No fim de semana, Tite comandou o Corinthians pela última vez no Pacaembu. A despedida contou também com o adeus do capitão Alessandro, que já anunciou aposentadoria.
O jogo, muito ruim por sinal, acabou sendo secundário e terminou, de novo, em 0 a 0. Tite foi ovacionado pela torcida e pelo jogadores de Corinthians e Internacional, clube pelo qual ele tem também uma boa passagem.
Mario Gobbi, presidente do clube, não viu o jogo no estádio pois foi embora após o time entrar em campo. Especula-se que sua ausência fora motivada pelo medo de pressão da torcida.
Independentemente do ano decepcionante do Corinthians, não renovar com Tite é um erro. Trazer Mano Menezes para seu lugar, maior ainda.
Se o motivode trocar o treinador era não gastar tanto em reformular o elenco, o planejamento já começou errado: o elenco será trocado do mesmo jeito e Mano gosta de trabalhar com seus jogadores de confiança.
Ao passo que Tite tem sua aprcela de culpa pelo fraco futebol do time, também tem méritos no ano. A defesa do time continua muito forte e segura e o sistema de marcação que envolve quase todo o time ainda mostra fôlego.
Por outro lado, ele não conseguiu uma sistema ofensivo eficiente e agressivo. Não é sua culpa que os atacantes não façam gol. Mas também não podemos isentá-lo de ter um ataque previsível.
De qualquer forma, no fim das contas, ele é o maior treinador da história do Corinthians e os torcedores o agradem por todas as conquistas que teve com a equipe.
