Muitos discursos rondam o assunto. O oficial é que a diretoria ainda acredita na volta por cima do jogador, mas o vê muito abalado após perder o patético pênalti diante do Grêmio e precisa ouvir a vontade do jogador.
Mas esse é o discurso oficial. A verdade é que Pato não está nem perto de justifica um quarto do estratosférico valor pago por ele, um jogador apenas mediano. Como toda diretoria de clube de futebol no Brasil, amadora e frouxa, não vai adimitir o próprio erro e prefere “jogar pra galera”.
A fala oficial do Corinthians, no entanto, realmente mudou perto do fim do ano. Se antes os dirigentes simplesmente fechavam a cara e fugiam das perguntas quando citada a catástrofe que foi a contratação do atacante, hoje eles tentam contornar a situação.
É preciso ouvi r a vontade do jogador, sem dúvida mas ele tem contrato de quatro anos com o time. A vontade de negociá-lo partiria do clube. O maior problema: quem compra? O valor investido foi muito alto e seria preciso vender por um preço semelhante.
Pode ser que ainda tenha mercado na Europa, afinal saiu de lá há pouco tempo. Mas sem jogar bem na Seleção quando foi chamado e sendo reserva no Corinthians, as ofertas vão minguar. O clube não recebeu nenhuma proposta pelo jogador. Se receber algo próximo dos 40 milhões, pode ter certeza: negociará.