Amanhã o Timão enfrenta seu segundo desafio fora do país na Libertadores. O time já chegou ao México para medir forças com o Tijuana, mas antes da partida, precisou enfrentar outro adversário: a distância.
A viagem do Corinthians de Guarulhos até a cidade de Tijuana é a mais longa da história do torneio. Desde que os times mexicanos adentraram a competição, as viagens tornaram-se mais longas que o normal (em 1998).
Os uruguaios do Bella Vista percorreram 9190 km entre Montevidéu e Monterrey em 1999, maior distância até então. Dentre os brasileiros, o Cruzeiro percorrera 8181 km, em 2004, para enfrentar o Santos Laguna na cidade de Torreón.
Este ano, no entanto, foram quase 9735 km entre São Paulo e Tijuana, cidade que fica na divisa do México com os EUA. Por isso a acertada decisão de partir pouco mais de 5 horas após o jogo diante do Santos, pois a comissão e os atletas tiveram mais tempo de descanso e adaptação.
Outra curiosidade é o campo em que a partira acontecerá. Ao contrario do habitual, o gramado do Estádio Caliente é sintético. Esse detalhe fez com que o Corinthians, precavido, levasse dois tipos de chuteira na mala.
Segundo os goleiros, a bola pinga mais nesse tipo de piso e, caso não se faça um treino antes, pode pegar algum jogador desprevenido. Cássio não teme, ainda assim, pois jogou o Mundial sub 20 pela Seleção Brasileira em 2007 no Canadá, onde todos os gramados eram sintéticos.
Curiosidades a parte, o time está concentrado e confiante para o jogo. A defesa vem de uma boa atuação diante do Peixe e a escalação deve ser a mesma da última rodada da Libertadores: Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Renato Augusto e Danilo; Alexandre Pato e Paolo Guerrero.