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Pataquada do atacante de 40 milhões entrega vaga para o Grêmio e o confirma como a pior contratação da história do Corinthians

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O jogo foi travado como era de se esperar. O Grêmio jogou melhor durante a bola rolando, principalmente no segundo tempo. Vargas teve em dois momentos a bola do jogo e não concluiu.

O Corinthians fez 3 alterações no segundo tempo. Igor foi para o lugar de Fábio Santos, lesionado. Danilo entrou na posição de Douglas e foi tão mal quanto o camisa 10 e Emerson veio para o lugar de Guilherme, mas foi rapidamente expulso em bate boca com Vargas.

Chegou a hora da verdade, os pênaltis. No gol corintiano, o novato Walter. No gol gemista, o experiente Dida.

Começou o Grêmio: Barcos bateu e Walter defendeu. Porém Danilo também parou nas mãos de Dida. Alex Telles acertou a trave e Romarinho fez o primeiro gol nas cobranças, deixando o Corinthians em vantagem.

Pará chutou forte, a bola pegou no braço de Walter, mas foi para o fundo das redes mesmo assim. Edenílson, pensando ser Roberto Carlos, bateu muito mal e Dida defendeu a bola fraca.

Elano colocou o Grêmio na frente e Alessandro empatou. Kléber, tranquilo, ampliou a vnatagem gremista outra vez. Aí veio Pato, confirmando ser, por tudo que envolve (de cifras europeias a péssimo futebol apresentado), a pior contratação da história do Corinthians.

O atacante mais caro da história do futebol brasileiro recuou a bola para Dida. Literalmente. Chutou fraco, rasteiro e no meio do gol. Não foi “cavadinha”, não foi forte, nem sequer foi um chute. Foi um recuo pífio e patético.

Quando foi contratado, eu levantei a suspeita de que jamais um jogador desse nível (Pato não é bom, nunca foi grande jogador, se morstou despreparado e irresponsável, mas sempre teve muita mística envolta em seu nome) valeria 40 milhões. Ainda mais para ser reserva (Guerrero é melhor e só não joga por conta de uma fratura no pé).

Muita gente não sabe, mas Pato tem sim sequência com Tite. Ele entrou em praticamente todos os jogos e, pelo Corinthians, já tme mais jogos que pelo Milan na última temporada. Acontece que ele é um atleta supervalorizado e limitadíssimo tecnicamente.

Tite não fica para 2014. Seu principal erro esse ano foi não expor os jogadores. Esperamos que, depois do ridículo episódio de ontem, pelo menos Pato não seja mais escalado sob o comando de Tite. Prefira um esquema sem centroavante ou mesmo o jovem Douglas Tanque.

“La mano de Amarilla”

quinta-feira, 16 de maio de 2013


O Corinthians caiu diante do Boca no Pacaembu. Precisando vencer por dois gols de diferença, o time não saiu do empate e acabou eliminado.

O Corinthians jogou mal, principalmente no primeiro tempo, quando deixou o Boca impor um ritmo lento e arrastado à partida. Não conseguiu sair dessa morosidade do clube argentino.

Mesmo jogando mal, ainda foi melhor que o Boca. E ainda assim o placar e a classificação foram injustos.

E ponto de desequilíbrio do jogo não foi a marcação do Boca, nem o belo gol de Riquelme e nem o seguro sistema tático montado por Biacchi. O Boca ainda é um time fraco, com ataque ruim e lento demais para contragolpes mortais, mas que joga com muita garra e superação.

Mesmo apresentando um futebol pífio no primeiro tempo, com um espaço incômodo entre os volantes e os meias e os laterais quase sem apoiar, descaracterizando a qualidade do time em jogar de forma compacta, o Corinthians deveria ir para o intervalo com vantagem no placar. Mas a etapa acabou 1 a 0 para os argentinos.

Infelizmente, o ponto de desequilíbrio foi a desastrosa arbitragem.

O Corinthians sofreu um pênalti escandaloso no começo da partida, quando o zagueiro Marin colocou propositalmente a mão na bola dentro da área. Além do pênalti, o zagueiro, que já tinha amarelo, deveria ter sido expulso.

Ao invés disso, o árbitro Carlos Amarilla mostrou o cartão para Emerson por reclamação.

Começo de jogo, com um jogador a menos e um time muito inferior, o Boca teria sérios problemas, seria outra realidade. Não fosse apenas esse pênalti, ainda estava 0 a 0 quando Romarinho fez um gol legal bizarramente assinalado impedido. Depois disso, Riquelme acertou um chute distante no ângulo de Cássio e abriu o placar.

O Corinthians voltou para a segunda etapa precisando marcar 3 gols. Uma missão quase impossível para um time que normalmente vence pelo placar mínimo.

Tite promoveu mudanças: Pato e Edenílson vieram para o lugar de Romarinho e Alessandro. O ataque do time não funcionava. Danilo, Guerrero e Emerson não estavam em noite inspirada. Mesmo assim, Orión salvou um gol de Danilo logo aos 6 minutos do segundo tempo.

Paulinho, até então sumido no jogo, apareceu aos 8 minutos para fazer o gol de empate e dar fôlego ao time. O volante acabou sendo o destaque da equipe.

A pressão sobre os argentinos aumentou. Então o trio de arbitragem apareceu de novo, anulando outro gol legítimo do Corinthians, alegando uma falta inexistente de Paulinho sobre o goleiro. O volante ainda recebeu o cartão amarelo.

Deu tempo de o corintiano ver Pato perder um gol sem goleiro dentro da pequena área. Seria o gol da virada para incendiar de vez o jogo.

Tite errou quando colocou Douglas no lugar de Danilo, mas já era questão de desespero. Ainda que não fizesse grande partida, Danilo é um jogador decisivo em momentos de pressão e parecia ser a melhor peça ofensiva do Timão. Quando Douglas entrou, o ataque, já pouco inspirado, parou de vez.

Ainda deu tempo de Emerson sofrer outro pênalti não marcado. Esse lance é discutível e não é escandaloso quanto a jogada de vôlei de Marin aos 11 minutos do primeiro tempo.

O Corinthians é um time que normalmente faz poucos gols. Se quando faz, são anulados, a missão torna-se impossível. O Boca veio sabendo o que queria: um 0 a 0; achou um gol, soube se posicionar em campo e não ser desesperado. Em nenhum momento o time argentino parou o jogo com violência ou deslealdade, mesmo muito fraco individualmente, tem o mérito de ser uma equipe organizada e determinada.

Jogando mal, o Corinthians foi melhor que o Boca, mas interferência da arbitragem foi muito grande e por isso o resultado é injusto. O suficiente para eliminar o Timão. Com isso, o Corinthians entra na longa lista de times prejudicados diante do Boca Juniors, que sempre dá sorte no apito e raramente é por ele atrapalhado.

E Carlos Amarilla confirma algo que todos sabem há tempos: é um juiz extremamente “confuso” e fraco, mas goza da inexplicável fama de ser um dos melhores árbitros da Conmebol.

Agora é continuar para frente e preparar-se para o Brasileirão, para o retorno à Libertadores e para a final do Paulistão no domingo. Algumas coisas serão repensadas por Tite até lá. A volta de Renato Augusto é urgente. A titularidade de Pato deve ser considerada e dificilmente a dupla de volantes segue junta até o fim do ano (por isso o Corinthians já se organiza para assinar com o chileno Maldonado).