Essa já é a rotina do Corinthians. Mais uma vez um empate, o décimo terceiro no campeonato e o oitavo sem gols. O jogo, ruim, teve alguns momentos emblemáticos.
Com Edenílson deslocado para o meio de campo, o Timão contava com o retorno de Fábio Santos na lateral esquerda e Alessandro ficou com a vaga na direita. Outra vez sem centroavante, Danilo foi sacrificado ao jogar mais adiantado. Somando o novo posicionamento com a má fase técnica do jogador, pouco rendeu.
Romarinho e Emerson parece que esqueceram de vez como faz gol. A melhor chance do time foi nos pés de Sheik, que finalizou muito mal cara a cara com Rogério.
Como sempre, Ralf fez boa partida, mas o destaque fica por conta de Cássio. Além das grandes defesas, o gigante defendou um pênalti (muito mal marcado, diga-se de passagem) de Rogério aos 44 minutos do segundo tempo. Foi a imagem do jogo.
Tal defesa fez parecer que o resultado não foi ruim para o Corinthians e que o time saiu no lucro. Pensando no jogo em si, pode até ser verdade. Mas pensando no elenco, no preço do time, comparando com o elenco do São Paulo e com os demais clubes do Brasileirão, a campanha do Timão é patética.
Qualquer posição que não seja “brigar, pelo menos, para Libertadores” para o atual campeão mundial e elenco mais caro do Brasil é ridícula. Os valores gastos para reforçar o elenco em 2013 é maior do que todo o time do Santos (o paulista mais bem colcoado e ainda assim apenas em nono, dois pontos acima do Timão), porém os apenas 37 pontos conquistados pelo time são medíocres.
Na torcida, outra vez, cenas vergonhosas. Briga entre membros de uma uniformizada do São Paulo (nenhuma novidade) e a PM, com direito ao costumaz show de horrores que acompanham esse tipo de “evento”. O time, conivente com a existência dessas organizações, deverá ser punido.