Ninguém se surpreendeu com a final entre Corinthians e Chelsea pelo Mundial de Clubes FIFA. Mas vale tocar em alguns pontos sobre suas estreias.
O Chelsea enfrentou o Monterrey do México ontem (dia 13) e passeou em campo. Venceu com autoridade por 3 a 1, com destaque para as atuações de Juan Mata e Fernando Torres.
O atacante espanhol, com a chegada de Rafa Benítez, parece estar em seu melhor momento desde que chegou aos Blues. Marcou cinco gols nos últimos três jogos. Um diante do Monterrey.
Outro jogador com que teve grande atuação foi David Luiz. Jogando no meio de campo, fazendo papel de volante, mostrou-se seguro tanto nos desarmes quanto nas investidas ofensivas.
O Chelsea com certeza terá um time muito modificado no domingo. Ramires, que não jogou na estreia, será titular e David Luiz retorna à zaga. Oscar talvez fique no banco de reservas. O extenso elenco do time londrino permite inúmeras opções.
O Corinthians acompanhou o jogo de perto. Tite cogita mudar o time para a final com a possível a saída de Douglas para entrada de Jorge Henrique, apostando em mais velocidade pelas laterais do campo.
Engana-se quem diz que a favoritismo voltou a ser dos ingleses após a vitória de ontem. O favoritismo sempre é do time europeu. As exceções da história talvez sejam Santos bicampeão em 1962 e 1963 (diante do Benfica e do Milan) e Flamengo de 1981 (diante do Liverpool), quando as cifras do futebol eram infinitamente inferiores às de hoje.
Os motivos são simples: o campeão da Champions League sempre é um time muito mais rico e com um elenco muito mais estrelado que o campeão da Copa Libertadores da América. Sempre!
Obviamente que o favoritismo existe fora do campo apenas.
Porém o que preocupa os corintianos não é a atuação já esperada do Chelsea diante da equipe mexicana. É a má atuação diante do Al Ahly, principalmente no apático segundo tempo.
Por isso que, apesar da tranquilidade de Tite, a torcida esta apreensiva. Qual Corinthians veremos domingo? O apático e inseguro time que perdeu para o São Paulo e tomou pressão no segundo tempo contra o Al Ahly ou o forte e decisivo que não se intimidou com a tradição do Boca Juniors ou com o talento de Neymar no Santos e atropelou na Libertadores da América?
A resposta pra essa pergunta define entre o vice ou o Bi-Mundial.