O jogo foi fraco. Durante boa parte do primeiro tempo, o Corinthians apenas assistiu o Fluminense atacar e se defendeu com firmeza (como de costume). No segundo tempo, após o zagueiro Gum ter sido expulso, o time ainda atacou sem eficiência.
Alguns traços ficaram claros no time. A defesa é realmente sólida e isso coloca o Corinthians como um dos times a disputar o título. O ataque, porém, sofre com a falta de contundência (o Corinthians finaliza, em média, apenas 4 vezes certeiras em direção ao gol adversário).
A ausência de Guerrero aumenta essa falta de ímpeto no ataque. Pato continua sem convencer, não mostra competitividade e muito menos poder de decisão; ainda está longe de justificar o motivo de invertir R$ 40 milhões nele.
Mesmo com elenco de muita qualidade, o meio campo sem Danilo fica travado. Renato Augusto, atuando ao lado do melhor jogador do time, cresce e chega bem ao ataque. Mas precisando substituir o camisa 20, fica engessado no meio e acaba tornado-se quase um segundo volante, como era no Bayer Leverkusen e confunde-se com Guilherme em alguns momentos.
Guilherme, que fazia grande sequencia, desfalcará o time por algumas rodadas, o que deve dar espaço para Ibson. Talvez Tite opte por alguém mais defensivo, já que Ibson não tem o poder de marcação de Guilherme.
O placar de 0 a 0 foi justo, no fim das contas. Mas o Corinthians perdeu duas posições e ainda pode perder mais duas hoje, dependendo da combinação de resultados. A posição não é preocupante. Preocupante é essa alternância de jogos bons e ruins do time, que coincide com a alternância de eficiência do ataque, já que a defesa está funcionando bem.
Ah, e sobre o novo, rico e vazio “New Maracanan”: frio.