Faltando apenas 22 dias para sua estreia no Mundial de Clubes FIFA, Di Matteo não é mais treinador do Chelsea. Após a derrota por 3 a 0 para a Juventus de Turim, o italiano foi destituído do cargo.
Correndo o risco de ser o primeiro campeão da Liga dos Campeões da Europa a ser eliminado na primeira fase do ano seguinte, Di Matteo não aguentou a pressão e foi demitido na manhã desta quarta-feira. Obviamente já existem nomes para possíveis substitutos do técnico, mas o clube não se pronunciou oficialmente.
O nome mais forte na imprenso, no entanto, é do espanhol Rafa Benítez, campeão do Mundial de Clubes há dois anos com a Inter de Milão. O treinador espanhol, atualmente desempregado, já se pronunciou dizendo que seria uma grande honra trabalhar no clube londrino.
Vale ressaltar que Benítez, quando campeão mundial com a Inter de Milão, também assumiu o clube depois da conquista da Liga dos Campeões e trabalhou com os jogadores em pouco tempo. Na verdade, a queda de Di Matteo não necessariamente favorece os adversários do Chelsea no Mundial, pois o novo treinador ainda terá algum tempo para organizar um time que conta com inúmeros talentos.
Guardiola, Mourinho e Redknapp são outros nomes circulando na imprensa londrina para assumir o cargo deixado por Di Matteo.
Desde setembro de 2007, o Chelsea teve sete treinadores e apenas dois permaneceram um ano ou mais no comando da equipe (Carlo Anceloti e Ray Wilkins). Di Matteo sai depois de 262 dias (contando seu tempo como treinador interido e contratado).
No mesmo dia em que a notícia da demissão do italiano veio a público, outra noticia curiosa surge por parte dos blues. Insatisfeitos com a produtividade de Fernando Torres, o clube quer ter Didier Drogba de volta por empréstimo pelo menos até janeiro, quando acontece a Copa Africana de Nações.
O atacante marfinense atua hoje pelo Shanghai Shenhua, da China. Como o campeonato chinês já acabou, o herói do título continental para os ingleses pronunciou-se a favor da transferência para chegar em forma à Copa Africana, mas a negociação depende da FIFA, pois até janeiro a janela de transferência europeia está fechada.
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