O Timão precisa reencontrar seu melhor jogo outra vez. O tempo voa, o Mundial de Clubes FIFA se aproxima e o Corinthians ainda peca no entrosamento.
Antes a principal arma do time, o jogo coletivo está tropeçando nas últimas rodadas do Brasileirão. A dificuldade em repetir uma equipe de um jogo para outro atrapalha Tite, mas nem isso era problema na Libertadores.
Com um esquema muito bem armado para o treinador, a mudança de algumas peças mantinha o Corinthians competitivo com qualquer escalação. Porém, um time não é uma máquina, depende do tal “fator humano” e, nesse caso, não existe “fórmula perfeita”.
Nem tudo é motivo para se preocupar, é verdade: o elenco atual é mais completo que aquele que conquistou a América de forma invicta. Se as saídas de William e Liédson pudessem preocupar, as chegadas de Martinez e Guerrero repuseram bem as peças do ataque. A boa fase de Douglas e o retorno de Paulo André seguram com competência as vagas deixadas por Alex e Castan, até então o melhor zagueiro do Corinthians.
Vendo o potencial do time e o futebol apresentado no primeiro semestre, é impossível não ficar ansioso por um grande desempenho no Japão. Mas também impossível não ficar um pouco preocupado vendo que o jogo coletivo do time está mais frágil que antes.
Resta esperar pra ver e torcer por melhora nessas últimas rodadas do Brasileirão, em que se espera ver o time titular jogando junto.
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