Andres Sanchez assumiu de vez a postura de guerra contra a diretoria dos bambis.
Num almoço no Parque São Jorge, em plena sexta-feira de Carnaval, Andres Sanchez e Luiz Gonzaga Belluzo (presidente dos porcos) começoram a traçar uma união entre clubes paulistas que deve excluir o SPFC. O nosso presidente convidou, além do presidente dos porcos, o santista Marcelo Teixeira (que alegou que não poderia ir por causa de outro compromisso). Já o querido Ju-Ju, Juvenal Juvêncio, presidente dos bambis, nem sabia que tal almoço estava ocorrendo.
A idéia é que o trio (Timão-Porcos-Peixe) atue junto por interesses comuns. Um dos planos é que nenhum desses times mande mais jogos no Morumbi, o famoso panetone. Além disso, a reunião vai enterrar de vez a idéia da liga idependente que o SPFC queria criar para peitar a FPF. Sem o apoio do trio, essa idéia do Ju-Ju está morta.
Os presidentes do Timão e porco devem entrar em campo juntos no clássico em Presidente Prudente, passando um clima de paz e tranquilidade que deve ser seguido pelos jogadores e torcida.
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Olá, não respondi antes porque deixei passar! Estou adicionando o seu blog também. Perdoe o lapso…
Quanto a essa atitude de entrarem os dois presidentes, acho fantástica. Seria uma espécie de jogo das barricas ao contrário. Decerto já ouviu falar desse episódio, em que porfírio da paz passou entre a torcida Fiel e a porcada, em 38, com um barril pra serem jogadas moedas. Esmolas, porque aquilo estava a falir pela segunda vez.
Foi uma espécie de “amistoso” entre as duas agremiações mais populares de Piratininga. Ou seja, a corja formadora se aproveitou dessa rivalidade para continuar existindo. Por causa desse jogo, começaram a se auto-intitular “o mais querido”. Empáfia pouca é bobagem.
O clube que foi “resgatado” com essa esmola, três anos depois, em 41, conspirava para que o estado ditatorial tomasse o controle do Corinthians. Claro que a Alma Corinthiana estava em todas as camadas, esfera, estâncias da sociedade, e isso foi frustrado na primeira hora. Mas o golpe nos levou a uma crise que durou anos.
No ano seguinte tentavam tomar o Palestra. Se utilizando da oportunidade: na época havia o Brasil declarado guerra ao eixo, e portanto aquele clube estava em guerra contra o Brasil.
Chegaram a discursar nesse sentido, o ranço mal-amado pelas senhorinhas que mandavam no Paulistano e conseguiram que, pra sempre, fosse aquele clube um clube de chá-das-cinco. Elas viram desde cedo o que ia acontecer ao futebol – tanto que aquela corja formadora conseguiu falir pelo menos duas vezes, fora as tantas vezes que nem ouvimos falar.
Enfim, desculpe o longuíssimo comentário, mas se quisermos entender o ponto histórico onde se dá essa inflexão, que é manifestada nessa atitude que possivelmente – e até com o dever de – os dois presidentes irão tomar, temos que recordar de todos esses fatos.
Os bambis de hoje em dia acham que isso é brincadeira. Acham até que conseguiram realizar essa tão sonhada “eugenia”, que na verdade é inversa. Acham que, ganhando tudo, terão o que os clubes de verdade têm: um Povo para o carregar.
Mas nem os próprios bambis ousam dizer que têm. Ou seja, bambi é bambi muito mais por causa da vitrine purpurinada de meia duzia de troféu de latão do que pra estar ao lado do clube na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, com chuva, sol, na neve, onde for, nas circunstâncias em que se encontrar, não importando se no campo da CMTC ou no Maracanã, no Pacaembu ou na ressacada.
O grito que mais se ouvia no privadão no dia daquele jogo era “Ô Ô Ô VAI PRA CIMA DELAS TIMÃO: da bicharada!!!”
Somos tudo o que a madame mimada não é, e ela só tem essa meia dúzia de troféuzinho pra mostrar.
Falta, porém, o que nos sobra: ALMA.
Grande abraço, meu caro. E mais uma vez desculpe o desencontro.
SAUDAÇÕES CORINTHIANAS
Guerra ao Morumbi
A cartolagem paulista concluiu que é inviável o projeto de reforma do Estádio do Morumbi apresentado à Fifa pelo presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. O orçamento está subestimado e o projeto não preenche todos os requisitos exigidos das arenas candidatas a sediar a abertura ou a final da Copa de 2014. Por isso, os cartolas pressionam a prefeitura e o governo estadual a aceitar a idéia de erguer um estádio na Zona Norte da capital.
Felipe Patury
(Veja, Holofote, 25/02/2009, p.30)
AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA.
Caro, essas palavras são todas nossas! Pode transformar em post, naturalmente.
[...] Estou reproduzindo o texto de Filipe, blogger do “O Mosqueteiro e Sua Cachaça“, que foi postado aqui em forma de comentário ao post “Guerra aos Bambis“. [...]
Pobres bambis…,coitados…,fico pensando(qual será o futuro deles),com a postura ACERTADA da direção CORINTHIANA,em não mandar jogos no morumbixa,logo sentirão falta (R$$$$$$$$),se os outros GRANDES,também aderirem esta postura,ai será melhor,quem sabe assim dessa maneira,os que dizem “dirigir” o SPFC,ao invés de arrogância e desrespeito,aprendam a respeitar e reconhecer de maneira dolorosa(R$$$$$),o devido valor daqueles que muito contribuem para a sua manutenção.Espero de coração,que a presidência do CORINTHIANS,somente volte atrás na decisão tomada,Se o dirigente sãopaulino,vier publicamente se desculpar,e reconhecer o TAMANHO E O VALOR DO TIMÃO E SUA TORCIDA. Corinthiano de Pouso Alegre,MG
domingo é nóis q ta..a bixarada vai sentir o drama de pisar no pacaembu lotado gritando o tempo todo,vai pra cima delas TIMÃO ..DA BIXARADA..vão tremer na base…Vai CORINTHIANS …..